Em meio as discussões do ACT, Correios encara formas de se reestruturar
- SINTECT-PE

- 25 de set.
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Avaliações internas da Empresa de Correios e Telégrafos indicam que, para viabilizar uma reestruturação administrativa e financeira, a estatal precisa de um aporte de R$ 7 bilhões, até 2026. Cogitam a possibilidade de haver um desembolso da parte do Tesouro da União, neste ano, pelas contas de R$ 2 bilhões e os outros R$ 5 bilhões em 2026, para sanear dívidas com órgãos do segmento bancário.
Em tempos de guerra pelo Orçamento da União, essa é uma perspectiva bastante difícil. Estas custas impactam inclusive nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho 2025/2026, mesas que propiciam inclusive a abertura de diálogo para que os profissionais de carreira da empresa possam apresentar alternativas que colaborem com esta reestruturação.
Nova presidência
O governo indicou o novo presidente dos Correios, Emmanoel Schmidt, economista e funcionário de carreira do Banco do Brasil, para substituir Fabiano Silva, que pediu demissão desde o mês de julho. Ao Schmidt, caberá encarar esse desafio, que deve começar por dar escuta às propostas que vêm de dentro.
Marketplace e soluções digitais, uso de novas tecnologias para a modernização são caminhos para ajudar na captação de receitas. Porém, ainda não é o suficiente.
Com o governo Lula, desde que assumiu a presidência, resgatando os Correios da política de desinvestimentos do governo anterior, torna-se necessário recolocar a empresa no patamar de serviço público, o que exige dinheiro para garantir a eficiência desse ativo; que seja na rotina do dia a dia ou em momentos de grandes necessidades nacionais, como foi na pandemia, sempre esteve apto ao pronto atendimento da população brasileira.




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