Sabemos que estamos vivendo um momento nunca antes vivenciado pela categoria ecetista.
Em meio à pandemia, o governo Bolsonaro em vez de realizar política para salvar o povo brasileiro, o mesmo se concentra, com ajuda vergonhosa da maioria dos Deputados Federais no Congresso Nacional, em potencializar o caos e não em resolvê-lo.
Já são quase 600 mil brasileiros/as que vieram a óbito devido ao descaso do Governo Federal. E esse descaso se agrava quando o mesmo tenta atacar serviços essenciais, como dos Correios, que levará certamente ao APAGÃO POSTAL em mais de 5 mil, dos 5.750 municípios atendidos pelo serviço público de Correios, isso sem falar dos bairros mais carentes nos grandes centros e do aumento das tarifas de região para região, podendo elevar o preço hoje praticado em mais de 500% a depender da região.
O governo Bolsonaro, através do seu menino de recado nos Correios, Floriano Peixoto, vem com uma proposta esdrúxula de 0% ZERO POR CENTO de reajuste, implantação do BANCO DE HORAS, e manutenção da RETIRADA DAS 50 CLÁUSULAS DA ÚLTIMA CAMPANHA SALARIAL. Dá para acreditar que esse governo se preocupa com "o seu povo"? Diante dessa situação solicitamos intermediação do Tribunal Superior do Trabalho - TST, na tentativa de que através de uma mediação, possamos avançar na proposta esdrúxula apresentada pelo governo federal e pela ECT. A primeira vitória foi alcançada, ou seja, com receio de uma grande greve nacional, a Empresa aceitou a mediação do TST.
Do outro lado, após passar a privatização dos Correios na "casa de festejos" do Bolsonaro, chamada Câmara dos Deputados Federais, podemos ver a preocupação do Senado Federal, no sentido de que a privatização dos Correios, sem sombra de dúvidas, irá comprometer os serviços postais nos municípios menos desenvolvidos.
É por esses motivos acima, onde acreditamos estarem abertos ambos debates, tanto no TST, quanto no Senado Federal, que possamos deflagrar uma forte GREVE DE ADVERTÊNCIA, nos somando ao Dia Nacional de Lutas, Mobilizações e Paralisações dos Servidores Públicos, mantendo NOSSO ESTADO DE GREVE.
E caso não avance a mediação no TST e a ameaça de se consolidar a Privatização dos Correios seja uma realidade, que retomemos nossa GREVE POR TEMPO INDETERMINADO e que JUNTOS travemos, se necessário for, A GREVE DAS NOSSAS VIDAS, NÃO SÓ EM DEFESA DAS EMPRESAS E SERVIÇOS PÚBLICOS, MAS NA DEFESA DO POVO BRASILEIRO QUE DEPENDE DESSE SERVIÇO PARA MANTER SEUS NEGÓCIOS E A CERTEZA QUE O COMÉRCIO ELETRÔNICO É PARA TODOS/TODAS E NÃO SOMENTE PARA UMA PARCELA PRIVILEGIADA DA SOCIEDADE BRASILEIRA.
Na certeza de estarmos no caminho certo é que prometemos: NÃO VAMOS RECUAR!
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