“Operários”, de Tarsila do Amaral
O 1° de Maio remete à memória de lutas travadas pelos trabalhadores em todo o mundo e deve ser lembrado, hoje, como um dia de reflexão sobre direitos conquistados e sobre a vigilância incessante para que eles não sejam usurpados. A data remete ao ano de 1886, quando operários norte-americanos foram às ruas pela redução de jornada, de 13 para oito horas diárias – nada mais emblemático aos nossos anseios modernos: continuamos em busca de melhores condições de trabalho.
Neste 1° de Maio, estamos em greve, um movimento deflagrado em todo País e abraçado pela maioria da categoria de trabalhadores da ECT. Somos nós que movemos essa empresa com nosso empenho, com nossa dedicação diária e somos os principais responsáveis por sua sobrevivência, a duras penas. Enquanto de um lado estão nossos esforços, do outro estão um injustificável plano de privatização, a precarização da mão de obra e a tentativa de acabar com direitos conquistados.
Companheiros e companheiras, a luta precisa ser diária, constante. Devemos ser os primeiros a reconhecer que a nossa força construiu este país e dela virá o futuro. Nossas armas são a mobilização, a união da categoria e a busca unificada por nossos direitos. Hoje o dia é nosso, hoje nossa voz está mais alta! Não desistiremos do que somos, tampouco de construir um futuro mais justo. Não ficaremos calados, nossos braços não se cruzarão!
Mobilização Hoje, a Praça Oswaldo Cruz vai receber o protesto do 1° de maio, movimento organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, CSP Conlutas e Frente Brasil Popular, entre outros. Começa às 9h. Compareça!
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