Primeira mesa de negociação
A categoria ecetista terá, na manhã desta quarta-feira (13), mais uma rodada de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT 2017-2018). O início das negociações aconteceu na última terça (12), após um mês as protelações por parte da ECT, que recorreu à mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Foram dois adiamentos. Agora que as conversas começaram, começa também a necessidade do enfrentamento, porque já foi sinalizado que a empresa vem à mesa para ceder o mínimo possível. O SINTECT-PE está em Brasília, representado por seu diretor de Comunicação, Eliomar Macaxeira.
Com relação ao cronograma de negociação, a ECT faz duas propostas: a primeira sugere que após a primeira reunião (da terça, 12), as demais sigam até 18 de setembro; a segunda, que sigam reuniões até 21 de Setembro. No entanto, a comissão presente, junto com a FENTECT, decidiu seguir a deliberação do 34° Conrep, confirmada no 19° Consin, de que as negociações até o dia 18 deste mês, com assembleias no dia seguinte (19), e deflagração a partir das 22 horas.
Mas como era de se esperar, o ACT não segue apenas com a negociação das partes e as ameaças voltam à mesa. O presidente da ECT, Guilherme Campos, falou de retirada de todos os direitos conquistados pelos trabalhadores em acordos anteriores e impôs mais uma condição: para que as negociações sigam, greve alguma pode ser deflagrada.
O aviso que a categoria dá à empresa é: não nos intimidará com ameaças. Greve é um direito garantido por lei a todos os trabalhadores e trabalhadoras deste País e é uma arma que será utilizada sempre que necessário.
Ao final da tarde, assessoria jurídica da FENTECT lançou uma nota de esclarecimento aos representantes sindicais e aos demais trabalhadores, sobre as ameaças da empresa no primeiro dia de negociações.
Eliomar Macaxeira Membro do CNMN por PE Secretário de Imprensa do SINTECT-PE
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