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Ecetistas fortalecem luta contra privatização e defendem Correios forte e 100% público


Bolsonaro e ministro Marcos Pontes deram declarações distintas sobre a privatização dos Correios

A primeira semana de agosto foi de muito debate no Congresso Nacional sobre a privatização dos Correios. Na terça-feira, 06 de agosto, foi realizada uma audiência na Câmara dos Deputados, convocada pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, que teve a participação do ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, além do atual presidente dos Correios, general Floriano Peixoto. A ocasião contou com a participação de representantes dos trabalhadores e trabalhadoras dos Correios, que tiveram como principal tarefa debater os impactos da privatização e alternativas que fortaleçam a empresa para que não seja necessário o seu desmonte.


Como sempre acontece no Governo Bolsonaro, as contradições acabam vindo à tona. Segundo Marcos Pontes, até o momento não existe nenhum documento oficial sobre a privatização da empresa e que se um dia for decidido fazer isso, que seja feita com a participação de todos. Porém, o presidente Jair Bolsonaro continua reafirmando sua vontade de vender a ECT.


Na quinta-feira, 08 de agosto, a intenção de privatizar os Correios também foi tema de debate em audiência pública interativa na Comissão de Direitos Humanos (CDH). Mais uma vez, representantes da categoria criticaram a política entreguista do governo e seus argumentos mentirosos, que têm como objetivo justificar a venda da estatal e enganar a população. Segundo a FENTECT, “a privatização será uma tragédia para a população brasileira, pois vai reduzir o atendimento e o acesso de quem realmente precisa dos serviços dos Correios”.


Relembramos que no mundo, apenas 8 países têm seus correios privatizados e já temos casos onde a privatização está sendo revertida, devido à importância logística destas empresas. O SINTECT-PE fortalece a campanha contra a privatização dos Correios e defende mais investimentos para servir com qualidade a todas e todos os brasileiros, mantendo o seu caráter social e contemplando, principalmente, as pessoas mais humildes do Brasil e unindo cidades e municípios através de cartas e encomendas.




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